Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Para continuar tendo acesso a todos os nossos conteúdos, escolha um dos nossos planos e assine!
Redação
de R$ 47,60
R$
21
,90
Mensais
Notícias abertas CanalEnergia
Newsletter Volts
Notícias fechadas CanalEnergia
Podcast CanalEnergia
Reportagens especiais
Artigos de especialistas
+ Acesso a 5 conteúdos exclusivos do plano PROFISSIONAL por mês
Profissional
R$
82
,70
Mensais
Acesso ILIMITADO a todo conteúdo do CANALENERGIA
Jornalismo, serviço e monitoramento de informações para profissionais exigentes!

A Neoenergia reportou lucro líquido de R$ 728 milhões, entre abril e junho de 2023, uma queda de 32,28% quando comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o resultado positivo é de R$ 1,9 bilhão, retração de 17,4% ante os R$ 2,3 bilhões do mesmo intervalo de 2022. O resultado ebtida caixa ficou em R$ 2,4 bilhões no trimestre e aproximadamente R$ 4,97 bilhões no primeiro semestre, com variação positiva em relação aos mesmos períodos do ano passado, de 5% e de 6%, respectivamente.

A energia injetada, incluindo geração distribuída, foi de 19.873 GWh no segundo trimestre, com alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado e de 40.382 GWh no semestre deste ano, com variação positiva de 2,6% comparada ao primeiro semestre de 2022.

A distribuidora na Bahia ficou dentro do limite regulatório de perdas aprovado na revisão tarifárias de abril deste ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A concessionária apresentou perdas totais de 12 meses de 14,6% no segundo trimestre. Dessa forma, quatro das cinco distribuidoras da Neoenergia estão abaixo do limite regulatório.

Em relação à qualidade do fornecimento de energia, quatro distribuidoras Bahia, Rio Grande do Norte, Neoenergia Elektro (SP) e em Pernambuco, ficaram abaixo do limite regulatório tanto para o DEC quanto para o FEC. A Neoenergia Brasília, que enquadrou o DEC no quatro trimestre de 2022, ficou abaixo do limite definido em seu contrato de concessão de 6,43 vezes para o FEC. As cinco concessionárias encerraram o segundo trimestre com um aumento de 316 mil novos consumidores, totalizando 16,2 milhões de clientes ativos.

Já em termos de investimentos a Neoenergia executou um valor de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre, e de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre. Do total, R$ 2,4 bilhões foram destinados à distribuição, sendo R$ 1,5 bilhão na expansão de redes nas cinco concessionárias para suportar o crescimento orgânico das distribuidoras.

Em geração, foram destinados valores ao Complexo Renovável Neoenergia, na Paraíba, com capacidade instalada de 149MWp. Já em Oitis, informa que o empreendimento conta com 103 aerogeradores que estão 100% construídos.

“A execução do complexo eólico está alinhada à estratégia da Neoenergia na liberação do mercado de energia brasileiro. A companhia confia que as energias limpas são o caminho para a descarbonização da economia”, afirmou a empresa com comunicado.

Assim Neoenergia fechou o segundo trimestre com 44 parques eólicos em operação, com capacidade instalada de 1.520MW.

Assim, o lucro líquido registrado em negócios renováveis foi de R$ 110 milhões no segundo trimestre, e R$ 185 milhões no primeiro semestre. Esse desempenho representa um crescimento de 25% e de 23% em relação aos mesmos períodos do ano passado, respectivamente.

Em transmissão, no primeiro semestre, o Capex neste segmento somou R$ 1,6 bilhão, 78% acima do realizado no mesmo período do ano passado, sendo integralmente dedicado à construção das linhas e subestações de lotes. No leilão de 30 de junho último a empresa teve a primeira participação conjunta com o Fundo Soberano de Singapura (GIC), sócio no negócio de Transmissão desde abril deste ano, mas não saiu vencedora de nenhum dos nove lotes.

A companhia terminou o trimestre com cerca de 16,2 milhões de clientes em distribuição, o equivalente a uma população superior a 37 milhões de pessoas. Em geração possui 5,2 GW de capacidade instalada, sendo 90% de energia renovável. Em transmissão, são 2,5 mil km de linhas em operação e 6,1 mil km em construção.